sábado, 4 de junho de 2011

Aprendendo Dinâmicas de Grupo

Disciplina: Dinâmicas de Grupo (Professora Guadalupe)

As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.

Para que servem:
- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.

     As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem:
1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.

     Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.

Os elementos de uma dinâmica:
Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.
Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, dos encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamento.

Aprendendo novas tecnologias.

Disciplina: Tecnologias Aplicadas a Educação
 (Professora Cristiane)



Lista eletrônica/Fórum
Em relação à Internet, incentiva que os alunos dominem as ferramentas da WEB, ensinando a navegar, e que todos devem ter seu endereço eletrônico (e-mail). 
A lista eletrônica é um novo campo de interação que se acrescenta ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão, mais rica.
Aulas-pesquisa, onde a professora e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos. A professora motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo. Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o trabalho.
Criação de blog isso permite ampliar o leque de opções de divulgação e utilização do mesmo, a variedade de resultados, a descoberta de lugares que antes eram desconhecidos. Entre outros(power point, word, excel, etc...)

Aprendendo LIBRAS

Disciplina: LIBRAS (Professora Geórgia)


A professora, não cansa de bater na mesma tecla: “Só se aprende a ler, lendo; a escrever, lendo e escrevendo, e a sinalizar, sinalizando”.
Quanto mais cedo à criança surda entrar em contato com a LIBRAS, melhor para seu processo de desenvolvimento e para que obtenha pré-requisitos para a aquisição da segunda língua - a Língua Portuguesa – que deve ser ensinada de forma diferente para os surdos com estratégias e técnicas próprias.
Assim, o aluno deve ser incentivado a desenvolver a língua de sinais, para que ele possa fazer parte de um mundo da estruturação de pensamento, pois quem não domina uma linguagem não tem pensamento bem estruturado.
E é a escola que deve criar um ambiente lingüístico adequado, assegurando-lhe desenvolvimento sócio-emocional, assim, também, como o de seus pais, com atividades voltadas para tal. Para que isso aconteça espera-se que a escola desenvolva um trabalho educacional com ênfase nos pontos fortes da criança e, não para o que lhe falta, a fim de que sejam respeitadas as diferenças. É no sistema de LIBRAS que as interações e a comunicação têm maior êxito.
A surdez não é uma incapacidade, mas uma diferença. Assim, o surdo apreende o conhecimento preferencialmente pelo canal visual - o seu ponto forte. Dessa forma a escola, atenta a esse aspecto, alicerçará seu projeto educativo a partir desse enfoque.


" É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais."*(J. Schuyler Long)

Aprendendo Antropologia

Disciplina: Antropologia (Professor Marcos Vinícius)


Antropologia: é a ciência que estuda o homem na sociedade, compreende um estudo social e sempre o mais próximo do senso comum, é voltado para a vida cotidiana, através de seu modo de viver e como os conhecimentos do lugar interferem na sabedoria popular. É uma ciência de tradição anglo americana, ela estuda sua cultura bem como a sociedade,bem como o comportamento significativo porém não em um todo, onde a antropologia cultural seria a mais importante.
A antropologia linearista procura entender e mantém contatos: a antropologia da comunicação, não possuíam a escrita, mas suas comunicações eram múltiplas, ela busca as questões sociais e religiosas, pois são focos com olhares diferentes. A sociologia não estudava a cultura e sim as instituições sociais que faziam a manutenção dessa sociedade; hoje ela se mistura com a história, sociologia e antropologia nos aspectos formais versus os dogmas da religião.












Jérsica Maria S. F. Bispo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aprendendo e ensinando EJA


Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental
 (Professor Marcos Batinga Ferro)
          Sou acadêmica do curso de Pedagogia da Faculdade São Luís de França, meu estágio do ensino fundamental foi na escola Tancredo Neves, ensinando a alunos da EJA.
Educação de Jovens e Adultos:
Acredito que a educação de jovens e adultos permite ao aluno ingressar e ter acesso, independente da idade na educação, fazendo com que este supere com a transformação da velha situação opressora, e ceda seu lugar a uma nova, de libertação.
São sujeitos que possuem cultura própria e que lutam para superar suas condições precárias de vida que estão na raiz do problema do analfabetismo.
Portanto, a mesma quebra os preconceitos sobre adultos analfabetos, reconhecendo-os como seres produtivos, capazes de raciocinar e resolver seus próprios problemas.
Quando se menciona a historia da EJA, emerge os desafios de alfabetizar e escolarizar pessoas maduras ou idosas de origem rural, que não tiveram oportunidades escolares, ou jovens de origem urbana, cuja trajetória foi malsucedida. Esses dois grupos são constituídos por pessoas de baixa renda e que carregam consigo o estigma de aluno problema.
Atualmente observo que na pratica a realidade e diferente. O professor não tem uma formação diferenciada para atuar com esse adulto, e com o qual não sabe como lidar.
O governo libera um determinado valor para esses aprenderem a ler e escrever, ou seja, não desenvolve a motivação necessária a aprendizagem, não desperta neles o interesse e entusiasmo, não abrindo caminho pra atingir o conhecimento, além do básico.
Para melhoria do ensino se faz necessário conscientizar os alunos de que a alfabetização tem de ter continuidade e não simplesmente assinar e ler o próprio nome.
Essa reflexão faz-se pensar na busca de novas metodologias, adequadas à realidade do educando, não seguindo a padronização da cartilha que reduz o aprendizado a símbolos predeterminados e que não condizem com o texto.
Cabe salientar que partes dos alunos da EJA não tiveram acesso ou permanência em instituições de ensino como lhes asseguram as leis que regulamentam a educação.
Desta forma, a EJA precisa ser planejada com base na leitura de cada realidade, para que o aluno reescreva sua historia de vida.
Unindo teoria e pratica teremos pessoas mais criativas, criticas, conscientes e transformadoras, contextualizando com sua realidade.
 
“Ensinar alunos da EJA, é uma experiência maravilhosa. Gostei muito, pois cada sorriso de quem aprendeu era um brilho de felicidade em meu olhar.”





                                                                                      Jérsica M.S.F. Bispo


terça-feira, 26 de abril de 2011

UCA "Tecnologia nas escolas ao alcance de todos"

          O projeto UCA direciona os futuros usuários o direito ao acesso a interatividade, principalmente aqueles da classe mais carente que não possuem condições financeiras para adquirir um computador. Muitos questionam que a criança irá usar o computador para msn, jogos e redes sociais, mas isso faz parte da “vida digital”. O importante é a inserção da escola na cultura digital, as mudanças inevitáveis necessárias à sala de aula e nas possibilidades que se abrem pelo uso da internet, desenvolvendo uma “inteligência virtual”, mas acima de tudo mostrar ao aluno as utilidades(vantagens e desvantagens). O computador deve ser um equipamentos com conteúdos pedagógicos, que auxiliem o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, e para isso faz-se necessário um bom preparo dos professores para saber trabalhar com essa nova ferramenta dentro da sala de aula.



"Conectar computadores é um trabalho. Conectar pessoas é uma arte.” (Eckart wintzen).




                                            

                                                          QUESTÕES:

 
1- De quando é a lei do Prouca?
Lei nº 12.249, de 10 de junho de 2010, trata, entre outros assuntos, da criação do Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e institui o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional - RECOMPE
2- Observe o artigo 1º e diga quem poderá ser feita a aquisição dos computadores?
 Fica instituído o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste - REPENEC
 O Poder Executivo regulamentará a forma de habilitação e co-habilitação.

3- Explique porque a ação é considerada uma politica de inclusão digital?
O Prouca tem o objetivo de promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal ou nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas de computador (software) neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento.
CONSIDERANDO que o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA é visto como ação que se insere nas demais políticas de governo voltadas aos processos de inclusão digital, como o Programa Nacional de Informática na Educação – ProInfo, cujo recurso tecnológico se apresenta como meio para o alcance de novas práticas pedagógicas, do enriquecimento do processo de aprendizagem, da ampliação das condições de formação do professor, do apoio à capacidade de gestão da escola e mudanças na gestão de espaços e tempos escolares.
4- Qual o numero de alunos matriculados que pode garantir a adesão da escola?
Cada escola deverá ter entorno de 500 (quinhentos) alunos e professores;
5- Qual a comunicação ou link que você estabelece entre essa lei e o projeto do Batismo Digital o qual participamos em parceria com o CDI e o SENAC.



                                                                              Jérsica Maria S. Ferreira Bispo